Itabira Mais
Portal Mineiro de Notícias

Porsche estava a 156 km/h antes de bater em carro de motorista de aplicativo

A Polícia Federal (PF) revelou que o Porsche dirigido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, que se envolveu em um acidente fatal com um Renault Sandero, estava a 156 km/h em uma via cuja velocidade máxima permitida era de 50 km/h. O condutor do Renault estava a uma velocidade de 40 km/h.

A informação foi divulgada pelo G1 e confirmada pela reportagem, acrescentando que o Ministério Público de São Paulo já incluiu o documento nos registros. O MPSP solicitou uma perícia escaner em 3D para investigar detalhadamente o acidente.

As câmeras corporais dos policiais militares envolvidos na ocorrência foram entregues à Polícia Civil, conforme a Secretaria estadual da Segurança Pública. Peritos irão ao local do acidente na quinta-feira (25) para fornecer laudos complementares, utilizando drones e escaneamento tridimensional para recriar a sequência de eventos.

Em uma declaração oficial, a SSP afirmou que a sindicância realizada pela Polícia Militar constatou falhas de procedimento dos policiais, uma vez que o motorista não foi submetido ao teste do bafômetro. Um processo foi iniciado para responsabilizá-los. Os laudos periciais e as imagens das câmeras corporais também foram repassados à Polícia Civil.

O acidente ocorreu em 31 de março na avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Fernando perdeu o controle do Porsche, colidindo com o Renault Sandero, resultando na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, 52 anos.

Fernando foi indiciado criminalmente por homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local do acidente. Ele se apresentou na delegacia mais de 30 horas após a colisão. O Ministério Público destacou que a mãe de Fernando tentou obstruir as investigações.

Segundo a Polícia Civil, Fernando foi levado do local do acidente no carro da mãe sob o pretexto de ser atendido no hospital São Luiz, evitando assim o teste do bafômetro. A conduta da mãe também foi considerada no pedido de prisão.

Testemunhas relataram que Fernando parecia embriagado e que ele vomitou após o acidente. A polícia está analisando imagens de estabelecimentos frequentados por Fernando antes do acidente para determinar se ele consumiu álcool. O inquérito revelou que Fernando e seus amigos consumiram várias bebidas alcoólicas naquela noite.

Receba atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, assine agora.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais informação