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Polícia desarticula maior quadrilha de furto a residências de luxo em BH

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desmantelou uma quadrilha suspeita de furtar mais de 30 residências em Minas Gerais, a maioria delas em Belo Horizonte. O grupo, composto por quatro homens, era considerado o mais ativo na modalidade criminosa na capital mineira. Os detalhes da prisão dos suspeitos foram revelados durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (30 de abril).

O delegado Gustavo Barletta, encarregado da investigação, afirmou que a quadrilha é a maior atualmente em atividade em Belo Horizonte. Ele explicou que as investigações começaram em janeiro, após três suspeitos, com idades entre 24 e 29 anos, invadirem um prédio e realizarem um “arrastão” em sete apartamentos no bairro Comiteco, na véspera de ano novo. Na ocasião, foram roubadas joias, relógios e dois carros.

Um dos carros foi utilizado para cometer furtos em residências na cidade de Ouro Branco. Os suspeitos foram interceptados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) quando retornavam para Belo Horizonte, mas conseguiram fugir após uma perseguição policial, abandonando o veículo com materiais furtados em outras regiões de Minas Gerais.

O segundo veículo furtado foi usado pelos suspeitos para invadir a residência de uma policial civil no bairro Gutierrez, na região oeste de Belo Horizonte. Além de joias e armas, os criminosos também levaram o distintivo da policial.

As investigações revelaram que os alvos da quadrilha eram residências nos bairros Mangabeiras, Sion, Comiteco, Santa Monica e Bandeirantes, em Belo Horizonte, além de outras cidades como Ouro Branco, João Monlevade, Divinópolis, Itaúna, Contagem e Carmópolis de Minas.

Os suspeitos foram presos no último dia 24 de abril, após invadirem uma casa no bairro Sinimbu, em Belo Horizonte. O crime foi descoberto pelo proprietário da residência através do aplicativo de monitoramento e os suspeitos foram detidos pela Polícia Militar.

Apesar de terem passado por uma audiência de custódia que determinou suas solturas, a Justiça emitiu mandados de prisão preventiva contra o trio, que permanece detido no Ceresp Gameleira, em BH.

Os criminosos aproveitavam momentos em que as residências estavam vazias para agir, chegando a arrombar duas casas por dia. Eles selecionavam os alvos com base nos veículos estacionados ou na aparência externa das casas. Os materiais furtados eram armazenados em uma casa no bairro São Benedito, em Santa Luzia, que foi alvo de uma operação da PCMG. O prejuízo estimado causado pela quadrilha ultrapassa os R$ 2 milhões.

As investigações continuam para identificar possíveis receptadores dos objetos furtados.

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