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Diely da Silva Maia, gerente contábil de 34 anos, foi baleada e morta na noite de sábado (28), no Rio de Janeiro, após entrar por engano em uma comunidade na zona oeste da cidade. Ela estava em um carro de aplicativo que foi atingido por diversos disparos ao ingressar na Comunidade do Fontela, em Vargem Pequena.
O motorista do veículo, Anderson Sales Pinheiro, também de 34 anos, teria se confundido ao seguir o trajeto indicado pelo GPS. O incidente ocorreu na estrada Benvindo de Moraes, nas proximidades do Recreio dos Bandeirantes. Anderson foi atingido por tiros e levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Ele recebeu alta no domingo (29). Já Diely, que estava no banco do passageiro, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo informações da Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso, mas até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Natural de Candiba, na Bahia, Diely vivia há oito anos em Jundiaí, São Paulo, com o irmão. Ela estava no Rio de Janeiro hospedada em um condomínio de Vargem Pequena e tinha chamado o carro de aplicativo para sair com amigas na noite do ocorrido.
De acordo com relatos, ao entrar na comunidade, o veículo foi alvo de disparos após supostamente desobedecer a uma ordem de parada dada por traficantes locais. O Corpo de Bombeiros informou que a falta de visibilidade pode ter contribuído para o motorista não perceber o sinal.
O corpo de Diely foi submetido a autópsia no Instituto Médico Legal (IML) antes de ser liberado para a família.