Taxa de desemprego em Minas é a menor da série histórica, mostra pesquisa do IBGE

Minas Gerais registrou uma taxa de desemprego de 5% no terceiro trimestre de 2024, a mais baixa desde o início da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2012. O número reflete a criação de cerca de 200 mil postos de trabalho no Estado ao longo do ano.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), de julho a setembro, havia 575 mil pessoas desocupadas em Minas, representando uma queda de 6% em relação ao trimestre anterior e de quase 15% em comparação ao mesmo período de 2023. No mesmo intervalo, foram registradas 48 mil novas ocupações em relação ao trimestre anterior e 410 mil a mais na comparação anual.

Minas supera média nacional

O secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), Ricardo Alves, destacou a relevância dos indicadores. “Embora a redução no desemprego seja um fenômeno nacional, os números de Minas Gerais se mostram melhores que a média do país em desocupação, criação de postos de trabalho e formalização de empregos com carteira assinada”, afirmou.

Para ampliar as oportunidades, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Minas tem se destacado como uma ferramenta essencial. Com 132 unidades no Estado e uma plataforma digital, o Sine disponibiliza diariamente mais de 17 mil vagas em diferentes setores, apoiando tanto trabalhadores desempregados quanto aqueles em busca de melhores colocações.

Novo Caged reforça cenário positivo

Além da Pnad Contínua, o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) também trouxe resultados animadores. Em outubro, o Estado completou o décimo mês consecutivo de geração de empregos, com 3.176 novas vagas formais. No acumulado de 2024, Minas já registra a criação de 207.363 empregos formais.

Os números indicam um cenário de recuperação e estabilidade no mercado de trabalho mineiro, impulsionado por políticas públicas e o aquecimento da economia local.