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Suspeito é preso em Itabira pela Polícia Civil por estuprar e dopar vítima

Um homem, de 28 anos, foi preso por estupro de vulnerável, cometido contra um jovem, de 19, em Belo Horizonte. O suspeito foi detido na cidade de Itabira, região Central do estado, nessa quarta-feira (28/07), durante a operação Predador, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Conforme apurado, a vítima teria sido dopada pelo investigado em uma festa e levada a um motel, onde ocorreu o crime.

No curso da ação policial, ainda foram realizadas buscas em dois endereços, identificados como a casa do suspeito, em Itabira, e a residência do primo, em Belo Horizonte. O investigado, que reside em Itabira e trabalha com e-commerce, viajava com frequência à capital. Na ocasião, os policiais recolheram dois computadores, três celulares, pen drive e o passaporte do suspeito.

Por meio de investigação, conduzida pela 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro, os investigadores reconstruíram a dinâmica dos fatos e concluíram sobre o crime cometido contra a vítima, que estava inconsciente e sem condições de decidir ou manifestar livremente sua vontade ou oferecer qualquer tipo de resistência.

Os dados genéticos do investigado foram colhidos para eventuais comparações com outros casos e vítimas.

Crime

No dia 15 de maio deste ano, a vítima, de 19 anos, estava com amigos em uma boate na região da Savassi, na capital, quando encontrou o investigado em um grupo de amigos em comum. O suspeito pagou uma bebida para o jovem, que logo em seguida apresentou comportamento alterado.

Em um descuido dos amigos, o suspeito retirou a vítima da boate onde estavam e a levou, em carro de aplicativo de transporte, até um motel na região central de Belo Horizonte. O motorista, ouvido como testemunha, informou que o jovem estava inconsciente e apenas balbuciava palavras indistinguíveis durante a corrida. Ele ainda contou que, ao sair do carro, a vítima caiu ao chão.

Quando os pais da vítima viram a situação do filho, acionaram a Polícia Civil, que localizou o investigado e o conduziu até a Delegacia de Plantão. À época, o homem foi ouvido e liberado por não haver provas suficientes do crime.

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