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Soldados russos voltam como ‘sádicos sexuais’, e Putin lança cartilha para esposas suportarem abusos
Soldados russos enviados ao front de guerra na Ucrânia estão voltando com sérios problemas psicológicos, de acordo com relatos do “The Sun”. Muitos deles apresentam comportamentos agressivos durante relações íntimas, tornando-se ‘sádicos sexuais’. Em resposta, o governo de Vladimir Putin lançou uma cartilha para as esposas, pedindo compreensão e adaptação aos possíveis abusos que elas possam enfrentar.
Essa cartilha tem gerado forte contestação entre ativistas de direitos humanos. Eles argumentam que os soldados estão retornando com profundas mudanças psicológicas devido ao tempo vivido na guerra. Além disso, o guia solicita que as esposas ajudem a evitar que seus maridos se sintam culpados pela situação.
O conteúdo da cartilha explica que “essas mudanças podem se manifestar na forma de intolerância temporária ao toque e na diminuição do desejo sexual. No entanto, também podem se apresentar como aumento da excitação sexual, necessidade de atividade sexual frequente e inclinação para formas agressivas de intimidade”. A cartilha pede que as mulheres ofereçam aos seus esposos a oportunidade de “descongelar” após o retorno da guerra, solicitando compreensão e suporte para lidar com a intolerância e as formas agressivas de intimidade.
Durante o conflito entre Rússia e Ucrânia, casos de comportamento abusivo por parte dos soldados têm ganhado destaque. Sergei Shakmarov, ex-mercenário da empresa de segurança privada Wagner, foi condenado por estuprar duas estudantes, de 10 e 12 anos, em Novosibirsk, na Rússia, sendo sentenciado a 17 anos de prisão.
A ativista Alena Popova criticou veementemente a ação do governo: “Essencialmente, as mulheres estão sendo instruídas a ‘aguentar, você tem que estar lá, não importa o que ele faça’. Mas uma mulher não deve suportar tudo só porque o marido tem TEPT. Elas foram instruídas a suportar e obedecer, mas as mulheres não permanecerão em silêncio diante disso, suas vozes estão se tornando cada vez mais audíveis”.
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