Itabira Mais
Portal Mineiro de Notícias

Policial penal suspeito de matar homem em casa de jogos de azar em BH continua exercendo a função

Um policial penal de 38 anos foi flagrado executando um jovem de 24 anos dentro de uma casa de jogos de azar no bairro Copacabana, em Venda Nova, Belo Horizonte. Apesar do ocorrido, ele continua trabalhando como agente na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. O policial se apresentou à delegacia nesta terça-feira (2 de julho), mas foi liberado após prestar depoimento.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que o policial está sendo investigado pela Corregedoria da instituição. A decisão sobre seu afastamento ou responsabilização será tomada após a conclusão do processo.

“O processo está na fase de investigação preliminar, que possui prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias. Paralelamente, a secretaria também acompanha os desdobramentos da ocorrência no âmbito criminal/Justiça”, declarou a Sejusp.

O policial penal é efetivo desde junho de 2017. Antes disso, trabalhou como agente de segurança penitenciário contratado de dezembro de 2013 até dezembro de 2016. Em nota, o Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindpen-MG) informou que ele responderá ao processo em liberdade.

O crime ocorreu na última sexta-feira (28 de junho). Imagens de câmeras de vigilância registraram o momento do assassinato. Segundo o boletim de ocorrência, a filha do policial, de 17 anos, foi o motivo da discussão entre os homens. A família se irritou com o assédio que a vítima fazia à jovem, convidando-a para um encontro.

Momentos antes do crime, a mãe da adolescente ligou para a vítima para tirar satisfação sobre o assédio, resultando em uma troca de insultos. A desavença levou o policial a atacar a vítima, que trabalhava na manutenção de máquinas caça-níqueis. No local do crime, os militares apreenderam 16 máquinas de jogos de azar.

A Sejusp declarou: “Não compactuamos com quaisquer desvios de conduta dos nossos profissionais. Todas as situações são acompanhadas com rigor e as medidas administrativas cabíveis são tomadas, garantindo sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório.”

O Sindpen-MG afirmou: “O sindicato está em alerta para que o caso seja esclarecido da melhor forma possível. Trata-se de um caso atípico que envolve negativamente a instituição da polícia penal.”

Receba atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, assine agora.

Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais informação