Itabira Mais
Portal Mineiro de Notícias

PF mira associações de proteção veicular ilegais em BH e Ipatinga


A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta terça-feira (8), quatro mandados de busca e apreensão contra duas associações de proteção veicular que agiam de forma ilegal no bairro Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte, e em Ipatinga, cidade do Vale do Aço.

As falsas seguradoras de veículos são investigadas pelo crime de operar instituição financeira sem a devida autorização, que tem pena prevista de até quatro anos de prisão e multa.

Conforme a corporação, durante os levantamentos os policiais identificaram que as duas associações não eram autorizadas para operar no mercado de seguros, permissão concedida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

“Contudo, comercializavam e desenvolviam operações de proteção veicular com recolhimentos prévios, caracterizados como se fossem prêmios de seguro, atividades exclusivas de sociedades seguradoras legalmente autorizadas”, detalhou, por nota, a PF.

Durante a operação, foram apreendidos documentos contábeis, que indicavam o faturamento das empresas e o desvio de finalidades das mesmas.

ENTIDADES INVESTIAM EM ANÚNCIOS E OUTDOORS

Ainda conforme a PF, em agosto, setembro e dezembro de 2021 a corporação também representou à Justiça por mandados e quebras de sigilo contra outras três associações de proteção veicular localizadas em BH e Contagem, na Região Metropolitana.

Para se ter ideia, apenas uma destas entidades movimentava cerca de R$ 12 milhões anuais em mensalidades, contando com 12 mil clientes e 20 vendedores comissionados. Ela ainda abriu quatro filiais, três em Minas e uma em São Paulo.

Uma outra associação alvo no ano passado tinha como presidente de fato um ex-traficante, que determinada os rumos da empresa a uma presidente de fachada, ainda conforme a PF.

“Tanto as três associações investigadas em 2021 quanto as duas de hoje (terça-feira) ofereciam, por meio de massivas campanhas publicitárias em rádios e outdoors, ‘proteção automotiva’ a um grupo indiscriminado e indistinto de pessoas, captando recursos sem a competente autorização para tal, atividade que configura prática comercial abusiva”, finaliza a corporação.

Receba atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, assine agora.

Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais informação