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PF faz nova operação para apurar fraude em cartões de vacinação de Bolsonaro e aliados
A Polícia Federal (PF) iniciou a segunda fase da Operação Venire para investigar fraudes na inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Entre os investigados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-prefeito de Duque de Caxias e atual secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Washington Reis, e a secretária de Saúde de Duque de Caxias, Célia Serrano da Silva.
A operação busca identificar novos beneficiários do esquema fraudulento. Na primeira fase, realizada em março, a PF apontou que servidores públicos de Duque de Caxias registraram dados falsos de vacinação de Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e seus familiares. Bolsonaro e outras 16 pessoas foram indiciados por falsificação de certificados de vacinação.
A investigação revelou que informações falsas de vacinação foram inseridas nos sistemas do Ministério da Saúde para obter certificados de imunização, mesmo sem a aplicação das doses. A PF identificou que os registros falsos foram feitos a partir de endereços de IP do Palácio do Planalto, pouco antes da viagem de Bolsonaro para Orlando, nos Estados Unidos, em dezembro de 2022.
Entre os indiciados, além de Bolsonaro e Mauro Cid, estão políticos, militares e servidores públicos. A PF concluiu que os documentos de imunização falsos foram emitidos para diversas pessoas próximas a Bolsonaro, utilizando registros de vacinação inexistentes em Duque de Caxias e São Paulo.
Bolsonaro negou as acusações, afirmando que nunca se vacinou contra a Covid-19 e que não houve adulteração nos registros de saúde dele e de sua filha.
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