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Pablo Marçal transforma site de campanha e lança curso ‘Plano Família Rica’
Após ficar em terceiro lugar nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, atrás de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) modificou o conteúdo do site que usava durante a campanha. Em vez de materiais relacionados à corrida eleitoral, como entrevistas, vídeos, e informações sobre doações, o ex-coach agora promove cursos voltados para “prosperidade familiar”.
Um dos cursos oferecidos, chamado “Plano Família Rica”, usa o lema: “Você não tem culpa de não ter vindo de uma família rica, mas tem culpa se uma família rica não vier de você”. O curso promete orientar os usuários a construir um “futuro próspero” para si e seus entes queridos.
O site solicita nome, e-mail e número de telefone dos usuários, que são adicionados a um grupo no WhatsApp com mais de 600 membros e recebem ofertas de produtos e serviços, além de mensagens de cunho político por telefone, WhatsApp, e-mail e SMS. Ao se inscrever, os participantes recebem uma oferta por tempo limitado, reduzindo o preço do curso de R$ 849,00 para R$ 99,90.
Líder de “movimento”
Apesar de afirmar que não atua mais como coach, Marçal continua se apresentando dessa forma no site, autodenominando-se líder de um “movimento” que incentiva ações individuais em vez de depender do Estado. Em seu discurso, ele afirma que “a mudança que gera transformação começa com ações individuais” e que cada pessoa deve assumir o controle de seus “12 ministérios pessoais”.
Na página de seu treinamento, Marçal é descrito como mentor de mais de 1,3 milhão de alunos e idealizador do primeiro reality show sobre prosperidade digital, além de autor de mais de 60 livros motivacionais. Quanto à política, ele menciona apenas sua candidatura a deputado federal em São Paulo, alegando ter sido “impedido de atuar” mesmo após receber mais de 256 mil votos. Não há referência à sua derrota nas eleições municipais de São Paulo.
O texto também cita sua candidatura à presidência em 2022, que foi indeferida pela Justiça Eleitoral devido à falta de documentação e disputas internas no partido PROS.
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