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Operação mira fraudes em licitação e vereadores suspeitos de ligação com o PCC
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) iniciou uma nova operação nesta terça-feira (16/04) para investigar alegadas fraudes em licitações públicas no Estado. Denominada Operação Muditia, a ação visa um grupo criminoso associado ao PCC, suspeito de manipular contratos públicos avaliados em R$ 200 milhões. Entre os alvos estão três vereadores do Alto Tietê e litoral, cujas identidades não foram divulgadas inicialmente.
Estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão temporária. Além dos vereadores, há ordens de prisão para outros funcionários públicos. Segundo as investigações, empresas teriam sistematicamente prejudicado a concorrência nos processos de contratação de mão de obra terceirizada no Estado.
Os delitos teriam impactado as prefeituras e câmaras municipais de várias cidades, incluindo Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri e Itatiba. O PCC teria influenciado na seleção dos vencedores das licitações e na divisão dos lucros em algumas dessas localidades.
Na semana anterior, outra operação do MPSP também teve como alvo o PCC. A Operação Fim da Linha resultou na prisão de quatro dirigentes de empresas de ônibus na capital paulista. As investigações sugerem que o grupo usava duas empresas da cidade para lavar dinheiro da organização criminosa.
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