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Mulher é estuprada por colega de trabalho em bar
Uma mulher de 27 anos foi estuprada pelo colega de trabalho, de 45, enquanto passava mal em um bar na rua Vila Rica, no Jardim Montanhês, em Belo Horizonte, entre quinta (10) e sexta-feira (11). Acostumada a dar carona para o suspeito até o ponto de ônibus da avenida Pedro II, após o fim do expediente, a vítima concordou em tomar uma cerveja perto da firma.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por outra cliente e pelos donos do bar – testemunhas que perceberam o abuso com a mulher desacordada. O homem foi preso e encaminhado à Delegacia de Plantão de Atendimento à Mulher.
Entenda
Aos militares, a vítima contou que decidiu ir tomar umas cervejas perto do trabalho depois de muita insistência do colega. Ela havia tentado recusar o convite, mas acabou cedendo. O bar escolhido tinha música ao vivo e os dois sentaram em uma mesa na calçada. O suspeito pediu uma cachaça e a cantora do local sugeriu que a mulher também virasse um shot da bebida.
Ela começou a passar mal e relatou não se lembrar como foi parar no banheiro. A vítima diz que começou a recobrar a consciência quando percebeu que estava deitada no chão e que o agressor dava tapas nas nádegas e na vagina dela.
A mulher disse à PM ter ouvido um entra e sai de pessoas no banheiro, lembrou que não estava se sentindo bem, informou ainda que uma pessoa tentou a ajudar, passando sal e água nos lábios, e que viu o suspeito abaixar as calças dela.
Versão da testemunha
A testemunha contou que a dupla estava bebendo do lado de fora do bar, quando a vítima vomitou na calçada e desmaiou em cima da mesa do estabelecimento. Depois, o colega de trabalho teria acompanhado a mulher até o banheiro, onde ela se sentou no vaso sanitário e abaixou as calças para urinar.
Desconfiada com a demora dos dois, a testemunha na cabine ao lado, subiu no vaso e viu que a vítima estava sem calças, caída no chão, e que o homem dava tapas nas nádegas e na vagina dela. Ela foi até o outro banheiro, subiu as calças da mulher, contra a vontade do autor, que disse também não ser marido dela, e chamou os donos do bar.
Eles decidiram comunicar o caso à polícia e chamar, também, o esposo da vítima.
Versão do suspeito
Aos militares, o homem disse que foi a colega de trabalho que o chamou para tomar cerveja após o fim do expediente e que, depois de alguma bebida, ela começou a passar mal. Ele disse que a ajudou a ir até o banheiro e deu tapas no rosto da vítima para que ela acordasse.
O suspeito foi preso e encaminhado à delegacia policial.
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