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Moraes manda ‘Fátima de Tubarão’ cumprir pena de 17 anos de prisão por envolvimento nos atos de 8/1
Nesta segunda-feira (4), Maria de Fátima Mendonça, conhecida como “Fátima de Tubarão”, iniciou o cumprimento de sua pena de 17 anos de prisão em regime fechado, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido à sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O ministro Alexandre de Moraes, ao proferir a sentença, determinou que ela passasse por exames médicos antes de começar a cumprir a pena. O tempo que Fátima passou em prisão provisória desde janeiro de 2023 será descontado da condenação.
A decisão judicial contra Fátima, tomada em agosto, não admite mais recursos. Ela foi condenada por cinco crimes, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio histórico.
Fátima, de 67 anos e natural de Tubarão, Santa Catarina, ficou conhecida após um vídeo viral em que dizia frases como “Vamos para a guerra” e “Vamos pegar o Xandão agora”, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes. Em outro vídeo, afirmou estar “quebrando tudo” durante a invasão ao Palácio do Planalto. Sua defesa nega as acusações.
Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), instaurou uma comissão especial para analisar um projeto de lei que propõe anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, incluindo aqueles já condenados. A proposta prevê o perdão judicial para quem participou da depredação das sedes dos Três Poderes, eliminando condenações e suspendendo medidas como prisão e monitoramento eletrônico. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou a criação da comissão, pois a anistia também pode beneficiá-lo.
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