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Ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, é denunciado no Me Too por assédio sexual

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, está sendo alvo de denúncias de assédio sexual feitas à organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual. A organização divulgou uma nota, com a autorização das vítimas, confirmando as acusações, porém mantendo o anonimato das denunciantes.

Segundo a nota, as vítimas receberam apoio psicológico e jurídico, mas enfrentaram dificuldades para obter respaldo institucional devido à posição de poder ocupada pelo acusado. O Me Too Brasil destacou a importância de tornar públicas as denúncias, afirmando que elas ajudam a romper o ciclo de impunidade e encorajam outras vítimas a se manifestarem.

Entre as vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que, segundo relatos, teria sido assediada com toques inapropriados e comentários de cunho sexual por parte do ministro. Nem a organização nem o ministério confirmaram essa informação oficialmente.

Além das denúncias de assédio sexual, ex-funcionários do Ministério dos Direitos Humanos também acusaram Silvio Almeida de assédio moral. De acordo com uma reportagem do site Uol, dez procedimentos internos foram abertos para apurar esses casos, sendo que sete já foram arquivados por falta de provas, enquanto três continuam em investigação. Durante o primeiro ano de gestão de Almeida, 52 funcionários teriam deixado o ministério, com 31 deles pedindo demissão.

O ministério refutou as alegações, afirmando que a matéria do Uol se baseia em “falsas suposições” sem respaldo na realidade ou em registros oficiais.

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