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MG registra primeira morte por febre amarela em meio a alerta do Ministério da Saúde
Minas Gerais registrou a primeira morte por febre amarela em 2025. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou o óbito nesta terça-feira (4), ocorrido em Extrema, no Sul do estado. A vítima, moradora de Bragança Paulista (SP), viajava diariamente para a cidade mineira e recebeu o diagnóstico em 31 de janeiro. O local exato da infecção ainda está sendo investigado.
Além do caso fatal, o vírus também foi identificado em um primata em Toledo, outra cidade do Sul de Minas.
Ministério da Saúde emite alerta
O Ministério da Saúde emitiu um alerta para o aumento da transmissão da febre amarela em Minas Gerais, São Paulo, Roraima e Tocantins. O período de maior circulação do vírus vai de dezembro a maio, e a recomendação é reforçar a vacinação e a vigilância epidemiológica.
São Paulo concentra o maior número de casos e receberá um reforço de 800 mil doses da vacina, totalizando dois milhões de unidades distribuídas até fevereiro.
Transmissão e prevenção
A febre amarela é transmitida por mosquitos. No meio silvestre, os vetores são os gêneros Haemagogus e Sabethes, enquanto, no meio urbano, o Aedes aegypti pode espalhar o vírus, assim como ocorre com a dengue, zika e chikungunya.
A taxa de letalidade da forma grave da doença varia entre 20% e 50%. Por isso, a vacinação é essencial para a prevenção. No Brasil, a imunização é feita com uma única dose ao longo da vida e está disponível gratuitamente no SUS.
Atualmente, a cobertura vacinal contra a febre amarela em Minas Gerais é de 86,3%, abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização.