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A Justiça negou, nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, o pedido de revogação da prisão preventiva do médico mastologista investigado por estupro, e importunação sexual contra pacientes. O acusado, que já estava preso desde a última terça-feira, 4 de fevereiro, teve a prisão mantida pela 1ª Vara Criminal de Itabira, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais.
O médico, que atuava em um hospital da cidade, foi preso preventivamente após ser acusado de cometer abuso sexual contra uma paciente durante um atendimento, no dia 24 de janeiro deste ano. A vítima acionou a Polícia Militar, mas, o médico não foi encontrado em flagrante. Após a divulgação do caso, outras mulheres, incluindo pacientes e funcionárias do hospital, também denunciaram o profissional, relatando situações de abuso desde 2015.
De acordo com a promotora de Justiça Marianna Michieletto, a prisão preventiva foi decretada com base na “garantia da ordem pública”, diante da gravidade dos crimes e para prevenir a ocorrência de novos delitos. A investigação continua, e o caso tem gerado repercussão devido à gravidade das acusações, que envolvem vulnerabilidade de pacientes em tratamento médico.
As autoridades continuam apurando os fatos, e novas vítimas podem ser ouvidas nas próximas etapas da investigação.