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Médico é indiciado por dopar, abusar e fotografar partes íntimas de pacientes e colegas
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, na quarta-feira (13 de novembro), um médico de 37 anos sob acusações de importunação sexual, assédio e registro de imagens íntimas sem consentimento. A investigação foi conduzida pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, após uma denúncia registrada em março de 2024.
A denúncia inicial apontava que o médico teria dopado uma funcionária para abusar sexualmente dela e fazer registros fotográficos sem autorização. Segundo a delegada Mellina Clemente, que liderou o inquérito, a vítima de 34 anos, ex-funcionária da clínica oftalmológica do suspeito, encontrou fotos comprometedoras de várias mulheres em um celular corporativo da clínica. As imagens capturavam partes íntimas de pacientes e de mulheres frequentadoras de uma academia onde o investigado também era cliente.
Durante a investigação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na clínica e na residência do médico. A operação resultou na apreensão de dispositivos eletrônicos e uma câmera espiã, que armazenavam imagens de cunho sexual das vítimas, capturadas sem o conhecimento delas.
No decorrer dos trabalhos, a polícia identificou outra vítima, que se reconheceu em fotos armazenadas nos dispositivos apreendidos. Segundo informações fornecidas pela família do suspeito, o médico teria deixado o país definitivamente.
A Justiça emitiu um mandado de prisão contra o médico, que está foragido, possivelmente no exterior. A investigação foi concluída e encaminhada ao Judiciário, enquanto as autoridades continuam as buscas para localizá-lo.
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