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Homem no corredor da morte se diz inocente a dois dias de ser executado; detetive alega estar “amargamente arrependido”

Robert Roberson foi condenado à morte em 2003 pela morte de sua filha e está no corredor da morte desde então, defendendo sua inocência. A execução está marcada para 17 de outubro, e o caso tem atraído atenção de organizações e da mídia, especialmente após o depoimento do reverendo Brian Wharton, ex-detetive envolvido na investigação, que agora luta pela libertação de Roberson, alegando arrependimento.

Em 2002, Nikki Roberson, de 2 anos, morreu após apresentar sintomas da chamada “síndrome do bebê sacudido”. Wharton, que atendeu o caso, relatou suspeitas sobre o comportamento de Roberson, o que ajudou na condenação. Contudo, a “síndrome do bebê sacudido” foi descreditada cientificamente, e acredita-se que Nikki pode ter falecido devido a problemas de saúde preexistentes.

Além disso, foi revelado que Roberson possui Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que pode explicar sua aparente falta de emoção no momento. Ao longo dos anos, vários recursos, com base na revisão de métodos científicos, foram negados. O Tribunal de Apelações Criminais do Texas recentemente anulou uma condenação semelhante. No entanto, o pedido de clemência de Roberson depende agora do governador Greg Abbott.

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