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Deputados são ameaçados em sessão com ameaça de violência: ‘Se mexer com Bolsonaro, bala come’
Durante uma sessão ordinária transmitida ao vivo nesta terça-feira (19/11), no canal oficial da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no YouTube, parlamentares foram alvo de ameaças feitas por um internauta identificado como Marco Antônio. No chat da transmissão, o usuário publicou a mensagem: “Já fica ciente. Se mexer com Bolsonaro, a bala come”.
Contexto das ameaças
As ameaças surgiram após deputados de oposição ao governo do Distrito Federal discutirem ações relacionadas à Operação Contragolpe, deflagrada pela manhã, que investiga militares e um agente por suspeita de planejar ataques contra o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao tomar conhecimento das mensagens, o deputado Gabriel Magno (PT) denunciou publicamente a ameaça:
“No chat do YouTube, o senhor Marco Antônio acabou de postar: ‘Já fica ciente, se mexer com o Bolsonaro, a bala come. Já fique ciente, esquerdalha’. Isso é uma ameaça, e não pode acontecer. Estou encaminhando o caso à mesa diretora, à Polícia Legislativa e à Polícia Civil do Distrito Federal para que investiguem e identifiquem o responsável.”
Reação e investigação
Mesmo após a denúncia de Magno, o internauta continuou com as ameaças, reafirmando suas palavras e mencionando o ex-presidente Donald Trump, declarando que o “apocalipse” estaria prestes a começar.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) recebeu as informações e iniciou investigações para identificar o autor.
Nota da Câmara Legislativa
Em comunicado oficial, a CLDF afirmou que irá tratar o caso com rigor, analisando as ameaças por meio da Polícia Legislativa. A instituição destacou que:
“A convivência democrática é uma das maiores conquistas da sociedade brasileira e não admite ameaças de qualquer tipo. A CLDF não aceitará intimidações contra a instituição ou seus parlamentares e tomará todas as medidas judiciais e criminais cabíveis.”
O caso reforça a preocupação crescente com a violência e o extremismo político nas redes sociais e seus impactos na democracia brasileira.
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