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Cruzeiro bate a Chape e sobe para 3º, com os mesmos 10 pontos do líder Grêmio

Com gols de Geovane e Edu, Cruzeiro vence a Chapecoense fora de casa e sobe para terceiro lugar na Série B, com os mesmos 10 pontos que o líder Grêmio

om um futebol envolvente, em especial no segundo tempo, o Cruzeiro venceu a Chapecoense por 2 a 0, neste sábado (30), na Arena Condá, em Chapecó, e, de forma brilhante, além de chegar pela primeira vez ao G4 da Série B, se igualou aos 10 pontos dos líderes Grêmio e Bahia. A Raposa fica em terceiro apenas pelos critérios de desempate.

O técnico Paulo Pezzolano armou o Cruzeiro com Edu como titular e Matheus Bidu no lugar de Rafael Santos. Na partida anterior, diante do Londrina, Edu, que havia acabado de se recuperar de contusão na coxa, entrou só no fim e foi decisivo ao dar assistência para o gol de Luvannor.

 
Com muita chuva em Chapecó, os primeiros quinze minutos do jogo foram de muita marcação, erros de passe e pouca criação de jogadas de perigo. As equipes insistiam nas bolas cruzadas na área e a defesa celeste demonstrava segurança. A Raposa, bem no estilo Pezzolano, tentava manter a posse de bola.

Aos 14 minutos, após erro de passe de Luvannor, Orejuela saiu rápido no contra ataque e cruzou pela direita. Perotti chegava com perigo, mas Rafael Cabral foi mais rápido para ficar com a bola.

Aos poucos, o Cruzeiro foi dominando a partida. Jajá aparecia como melhor pção ofensiva. Em uma destas, tirou o marcador pra dançar e acabou caindo dentro da área. A arbitragem não considerou falta.  Pouco depois, aos 20 minutos, Jajá, agora centralizado, arriscou da entrada da área, mas a bola subiu muito.

Mesmo jogando em casa, a Chapecoense não se incomodou em ficar “bem postada” em seu setor defensivo,

Com isso, o Cruzeiro continuou crescendo de produção. Matheus Bidu começou a aparecer mais como opção no apoio. Na primeira boa chegada, aos 23 minutos, Fernando conseguiu cortar. Na segunda, pouco depois, Jajá acabou se atrapalhando e a bola foi pra linha de fundo.

Faltava um pouco mais da presença do artilheiro. E a Raposa passou por um susto ao ver Edu caído aos 28 minutos, reclamando de dores na coxa. Ele havia levado um pisão de um adversário, mas a arbitragem não considerou falta.

Somente aos 38 minutos Edu teve sua primeira chance real de finalizar a gol. Após cruzamento de Bidu, o atacante se antecipou à defesa e finalizou. A bola saiu, por pouco, mas a arbitragem já havia assinalado impedimento.

Apesar do domínio celeste, foi a Chape quem quase abriu o placar aos 44 minutos. O lateral direito Roni arriscou um chutaço de fora da área, com curva, e o goleiro Rafael Cabral fez excelente defesa, colocando para escanteio.

Outra cara
Na volta do segundo tempo, Gílson Kleina fez duas alterações na sua equipe, colocando mais um zagueiro em campo. A mudança fez o Cruzeiro pressionar ainda mais.

Logo aos três minutos, o Cruzeiro teve grande chance, Edu fez o trabalho de pivô após cobrança de lateral, Jajá driblou o zagueiro e chutou forte. O goleiro Vágner dá rebote e quando Luvannor aparecia na pequena área para balançar as redes, a zaga conseguiu afastar.

Dois minutos depois, foi a vez de Edu. Após chute mascado de Luvannor, o artilheiro celeste pegou a sobra, limpou o goleiro Vágner, girou e bateu cruzado, mas para fora. No mesmo lance, aos 8 minutos, a Raposa levou perigo em chutes seguidos de fora de Bidu e Zé Ivaldo. No lance seguinte, o Cruzeiro reclamou de um pênalti sobre Edu não marcado pela arbitragem.

A Chape, cada vez mais recuada, tentava evitar as investidas do Cruzeiro, mas sem sucesso. Aos 13 minutos, após batida de fora de Zé Ivaldo, o goleiro Vágner deu rebote e Bidu chutou cruzado, com a bola raspando a trave esquerda. Aos 16 minutos, Jajá recebeu pela direita, invadiu a área e chutou cruzado. Vágner fez boa defesa.

Só aos 20 minutos, a Chape teve um primeiro contra ataque perigoso, mas a defesa celeste conseguiu se arrumar a tempo e cortou a jogada. O Cruzeiro voltou a levar perigo em cobrança de falta de Edu aos 26 minutos.

De tanto insistir, o Cruzeiro chegou ao gol. Aos 37 minutos, após cobrança de falta da esquerda, a zaga desviou mal e o lateral Geovane, que havia entrada seis minutos antes na vaga do contundido Leonardo Pais, chutou cruzado para vencer o goleiro Vágner.

E o que já estava bom ficou ainda melhor, quando o artilheiro Edu também deixou sua marca aos 44 minutos, tirando a bola do alcance do goleiro Vágner, batendo cruzado, para decretar os números finais da partida. 



Ficha Técnica

Chapecoense 0 x 2 Cruzeiro

Chapecoense
Vágner; Roni, Léo, Victor Ramos e Fernando; Betinho (Guilherme Mendes), Matheus Bianqui, Maranhão (Xandão) e Lima (Rodrigo Varanda); Carlos Orejuela (Jonatha) e Perotti  (Derik)
Técnico: Gilson Kleina

Cruzeiro
Rafael Cabral; Eduardo Brock; Oliveira e Zé Ivaldo; Pais (Geovane), Neto Moura (Adriano), Willian Oliveira e Matheus Bidu (Rafael Santos); Jajá (Daniel Jr), Edu e Luvannor (Rodolfo)
Técnico: Paulo Pezzolano


Motivo: 5ª rodada Série B’2022
Local: Arena Condá, em Chapecó
Gol: Geovane, 37, Edu, 44 do 2º
Cartões amarelos: Rodolfo (CRU); Xandão (CHA)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Luiz Alberto Andrini Nogueira (SP)
Árbitro de vídeo: Daniel Nobre Bins (RS) 

Fonte: Otempo

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