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Bitcoin recua para US$ 97.157, após atingir US$ 100 mil, impactado por sinalizações do Fed e medidas de El Salvador

As criptomoedas enfrentaram forte desvalorização nesta quinta-feira (19). O bitcoin recuou para menos de US$ 98.000, com os investidores questionando a possibilidade de um rali de Natal, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) indicar, na quarta-feira (18), que adotará uma abordagem mais cautelosa para o alívio monetário em 2025. Essa postura tende a reduzir o apetite por ativos de risco, como as moedas digitais.

Em paralelo, El Salvador, pioneiro na adoção do bitcoin como moeda oficial, terá de limitar o uso da criptomoeda para atender às condições de um acordo de empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo comunicado divulgado pelo FMI, o governo salvadorenho fará reformas para tornar o uso do bitcoin voluntário no setor privado, restringir sua utilização em atividades econômicas pelo setor público e gradualmente desfazer sua participação na carteira digital Chivo. Além disso, os impostos no país continuarão sendo pagos exclusivamente em dólares americanos.

No mercado, os impactos foram imediatos. O bitcoin registrava queda de 6,41% nas últimas 24 horas, negociado a US$ 97.157,01 às 16h42 (horário de Brasília), segundo a Binance. O preço se distanciava ainda mais de sua máxima histórica de US$ 108.353. O Ethereum também foi atingido, com desvalorização de 11%, sendo negociado a US$ 3.432,59 no mesmo período.

Outro golpe para o setor veio de um estudo divulgado pela Chainalysis, que apontou que grupos norte-coreanos roubaram US$ 1,34 bilhão em ataques a criptomoedas em 2023, o maior montante já registrado. De acordo com o levantamento citado pelo Financial Times, a Coreia do Norte é responsável por dois terços dos hacks globais envolvendo criptomoedas neste ano.

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