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Após tiroteio entre facções, dois homens morrem com tiro de fuzil pela PM em Minas Gerais

Um tiroteio intenso entre duas facções rivais, uma do bairro Suely, em Vespasiano, e outra da invasão Tomás Balduíno, em Ribeirão das Neves, terminou com a intervenção da Polícia Militar na noite de terça-feira (30 de julho). Dois homens, um de 30 anos e outro não identificado, foram mortos após três policiais militares dispararem contra eles. Um dos policiais utilizou um fuzil 7.62, enquanto os outros dois atiraram com pistolas calibre .40.

Por volta das 22h, a PM foi acionada várias vezes por moradores das duas regiões, que relataram ouvir pelo menos 10 disparos de arma de fogo. Quando a equipe policial chegou ao local, os tiros continuavam. Os militares afirmaram que ouviram entre 20 a 30 tiros ao se aproximarem.

Na rua Begônias, na invasão Tomás Balduíno, os policiais avistaram os dois suspeitos, sendo que um deles portava uma arma de fogo. De acordo com o boletim de ocorrência, o outro homem segurava um objeto que não foi identificado.

O relatório policial descreve que o suspeito armado, ao perceber que estava sendo perseguido, “levantou o armamento e o apontou na direção dos militares, demonstrando clara intenção de disparar contra a guarnição”. Nesse momento, os três policiais abriram fogo, alegando agir para “preservar a vida e impedir uma agressão iminente e injusta”. Os dois homens foram atingidos. Com um deles, foi encontrada uma pistola semi-automática da marca Taurus, calibre 9 mm, com dois carregadores acoplados por fita isolante, o que inicialmente levou os policiais a acreditar que se tratava de um carregador alongado.

Nada foi encontrado com o segundo suspeito. Enquanto os militares prestavam socorro aos feridos, mais disparos foram ouvidos de uma ponte na divisa entre a invasão Tomás Balduíno e o bairro Suely. Os dois suspeitos foram levados para a UPA Justinópolis, mas não resistiram aos ferimentos.

O homem de 30 anos portava uma CNH e possuía vários inquéritos por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e furto. Ele foi identificado como o chefe do tráfico de drogas na invasão Tomás Balduíno e o responsável por apontar a arma para os policiais. Os armamentos utilizados pelos militares foram apreendidos, e eles permaneceram à disposição da Justiça Militar na sede do 40º Batalhão para as medidas cabíveis.

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