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Anúncio do Copom traz otimismo aos investidores, enquanto polêmica sobre desoneração preocupa o mercado financeiro
Em uma semana marcada por importantes decisões econômicas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro optou por um corte de 0,5 ponto na taxa Selic. A medida, que visa estimular a economia nacional, foi recebida com entusiasmo pelos investidores da bolsa de valores, que viram na decisão uma perspectiva positiva para os primeiros meses de 2024.
Entretanto, nem todas as notícias foram recebidas com igual otimismo. O Congresso Nacional derrubou o veto à desoneração da folha de pagamentos, resultando em tensões no mercado financeiro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a intenção do governo de questionar a constitucionalidade do projeto no Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentar uma proposta alternativa, destacando que a medida pode representar uma perda de R$ 25 bilhões na arrecadação da Previdência Social em 2024.
A desoneração proposta contempla a prorrogação até o final de 2027 para 17 setores da economia, o que corresponde a cerca de R$ 14 bilhões do montante total. Além disso, prevê a redução da alíquota da contribuição para a Previdência paga pelas prefeituras, representando outros R$ 11 bilhões.
A polêmica em torno dessa medida e a incerteza sobre seu impacto fiscal mantêm os investidores atentos aos desdobramentos, enquanto o mercado se ajusta às novas variáveis econômicas que moldarão o cenário financeiro nos próximos meses.
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