Traficante do PCC usava jatos e submarinos para mandar drogas às Farc

O crime organizado sofreu um duro golpe da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (2/7). A Operação Terra Fértil levou para cadeia o narcotraficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de abastecer os carteis mexicanos de Sinaloa e Los Zetas.

Estima-se que ao longo de cinco anos o grupo liderado pelo criminoso tenha movimentado mais de R$ 5 bilhões, mantendo conexões com assaltantes de banco e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Operação Terra Fértil ocorreu em sete estados brasileiros com o objetivo de desarticular um braço de lavagem de dinheiro ligado a Ronald. Durante a ação, foram apreendidos aviões, relógios de luxo, veículos, dólares, euros e reais, além de charutos cubanos, armas e drogas.

As equipes cumpriram nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Comarca de Belo Horizonte (MG).

Ronald já havia sido alvo da operação Dona Bárbara, em 2015, que desmantelou atividades de narcotraficantes brasileiros vinculados às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).Originários da Colômbia e da Venezuela, os criminosos brasileiros utilizavam jatinhos e até submarinos para fornecer drogas aos cartéis de Sinaloa e Los Zetas.