Um homem de 62 anos, suspeito de integrar uma organização criminosa que causou um prejuízo estimado em aproximadamente R$ 30 milhões a empresários de todo o país, incluindo Minas Gerais, foi preso nesta quarta-feira (4) em Lagoa Santa. Segundo a Polícia Civil, ele foi detido dentro de seu carro, na portaria do condomínio de luxo onde reside.
A prisão foi realizada em colaboração com a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Investigações indicam que uma das empresas afetadas em Minas Gerais sofreu um prejuízo de R$ 5 milhões.
O esquema criminoso envolvia a assinatura de contratos fraudulentos, nos quais as vítimas pagavam uma taxa para supostamente obter crédito internacional. No entanto, os interessados nunca recebiam o dinheiro, pois a transação era intermediada por um banco fictício.
As investigações revelaram que esse banco operava como uma plataforma digital para diversos pagamentos. As vítimas criavam uma conta, faziam depósitos e usavam a plataforma apenas para realizar pagamentos. Os membros da organização enganavam os clientes, fazendo-os acreditar que estavam lidando com uma instituição financeira legítima, quando, na realidade, o banco não tinha autorização para operar como tal.
A prisão foi conduzida pela equipe da 1ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), em apoio à Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil de São Paulo.