O influenciador digital Diego Friggi faleceu no último domingo (10), em São José dos Campos (SP), após uma parada cardiorrespiratória decorrente de complicações de uma embolia pulmonar. Diego, de 35 anos, estava sendo atendido no pronto-socorro da Unimed. Segundo uma nota da família divulgada nas redes sociais, ele havia sido diagnosticado com pneumonia nas últimas semanas e orientado a tratar-se em casa.
Na sexta-feira (8), o estado de saúde de Diego piorou, levando à sua internação. Diagnóstico de embolia pulmonar foi confirmado, e ele aguardava transferência para um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Bruna Martins, esposa de Diego, relatou que a Unimed informou sobre a falta de vagas na rede particular e alegou que o convênio de Diego estava em período de carência, ou seja, ele ainda não podia acessar determinados serviços cobertos pelo plano.
“Eu mesma liguei para confirmar a carência. Mesmo assim, ele precisava de internação. A ideia era que fosse temporário, até aparecer um leito na UTI do Sistema Único de Saúde (SUS), mas isso não aconteceu”, explicou Bruna.
A Prefeitura de São José dos Campos lamentou a morte de Diego e declarou que, em situações de emergência, o convênio deve ser responsável pelo tratamento, independentemente da carência ou de vagas no SUS.
Posicionamento da Unimed
A Unimed declarou, em nota, que Diego recebeu toda a assistência necessária, com aplicação dos protocolos adequados. A empresa afirmou que a tentativa de transferência ao SUS foi devido a questões administrativas, sem prejuízo ao atendimento prestado.