O movimento por melhores salários foi iniciado no dia 8 de julho. Uma semana após o início da paralisação, parte dos monitores decidiu encerrar a mobilização e retornar às suas atividades normais.
Em nota oficial publicada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, foi informado que o retorno das atividades das creches está programado para a próxima quarta-feira, 17 de julho, a fim de garantir a continuidade do atendimento às crianças.
A Prefeitura de Itabira e a Associação de Proteção à Infância Nosso Lar acertaram, nesta segunda-feira (15), o retorno das atividades das creches mantidas pela instituição. O acordo prevê que o atendimento às crianças será retomado na quarta-feira (17). A direção da Nosso Lar aceitou um aditivo contratual baseado em um reajuste salarial de 5,7% para os profissionais contratados, conforme aprovado em convenção coletiva sindical e estipulado no termo de parceria entre as partes. Além disso, foi acordado que a Prefeitura e as creches conveniadas discutirão um novo modelo de Termo de Colaboração, visando melhorias de infraestrutura, formação profissional continuada e revisão salarial. Esse novo acordo será elaborado a partir de agosto, para inclusão no Orçamento de 2025 da Prefeitura de Itabira.
Durante o encontro, para garantir a imediata retomada das atividades das creches conveniadas, a Secretaria Municipal de Educação comprometeu-se a disponibilizar servidores temporários, caso alguns dos contratados pela entidade Nosso Lar se recusem a encerrar o movimento grevista.
Os detalhes finais da retomada serão definidos nesta terça-feira (16) e comunicados imediatamente aos pais dos alunos das três creches administradas pela Nosso Lar.
Entretanto, a Prefeitura fez um pronunciamento contundente sobre a situação dos monitores que optaram por manter a greve. De acordo com o comunicado, aqueles que não retornarem ao trabalho serão substituídos por servidores da Secretaria Municipal de Educação. Essa medida foi justificada pela necessidade de assegurar que os serviços prestados pelas creches não sejam interrompidos, mesmo diante da mobilização por melhores salários.
O movimento grevista dos monitores da Creche Nosso Lar tem reivindicado ajustes salariais que acompanhem o aumento do custo de vida e melhorias nas condições de trabalho. A Associação de Proteção à Infância Nosso Lar, que administra as creches, não se manifestou oficialmente sobre as negociações até o momento.
A decisão da Prefeitura de substituir os monitores dissidentes tem gerado debates acalorados na comunidade, com opiniões divididas entre o apoio às reivindicações dos profissionais da educação e a necessidade de manter o funcionamento regular das creches.
Com o retorno parcial das atividades e a ameaça de substituição dos grevistas, a expectativa é que a situação se resolva nos próximos dias, permitindo que as negociações avancem e que a normalidade seja restabelecida para as crianças e suas famílias.