O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta terça-feira (24) que a agressão sofrida por seu marqueteiro durante o debate no Flow, na noite anterior, foi planejada por Pablo Marçal (PRTB). Marçal, que tem uma campanha marcada por ataques e estratégias midiáticas nas redes sociais, é acusado de ter premeditado o incidente.
“Ele [Marçal] faz isso para gerar conteúdo. Vive desse teatro. O problema é que ele busca vítimas. No momento da agressão, ele até faz um sinal. É tudo parte de um plano maligno”, declarou Nunes em um evento na Associação Comercial de São Paulo.
Apesar da gravidade do ocorrido, Nunes se posicionou contra a exclusão de Marçal dos próximos debates. Ele acredita que a participação do adversário é útil para que o público perceba sua falta de conhecimento sobre a cidade e ausência de propostas concretas.
O episódio de violência aconteceu quando Marçal foi expulso do debate após atacar Nunes verbalmente. Após o tumulto, Duda Lima, o marqueteiro de Nunes, foi agredido por Nahuel Gomez Medina, cinegrafista de Marçal, que justificou sua ação como legítima defesa, alegando que Duda tentou tomar seu celular.
Duda precisou de atendimento médico e levou seis pontos no rosto. Seu advogado classificou o ataque como “selvageria” e afirmou que medidas protetivas serão solicitadas contra Medina. A polícia ainda aguarda laudos complementares para decidir se Medina será indiciado por lesão corporal grave.
A campanha de Pablo Marçal emitiu uma nota lamentando o ocorrido, mas alegando que Medina reagiu após ser agredido primeiro por Duda. O incidente intensificou o clima tenso da campanha eleitoral, marcada por episódios de violência e acusações entre os candidatos.