Quatro homens suspeitos de integrar uma organização criminosa atuante no estado foram presos, na manhã desta quarta-feira (4/12), durante a terceira fase da operação Cortina de Aço, desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em combate ao tráfico de drogas. Durante a ação, um adolescente também foi apreendido.
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Entre os presos está um investigado, de 48 anos, apontado como chefe do grupo criminoso, responsável por remessas de cocaína, maconha e crack para todo o estado de Minas Gerais. Ele foi detido em flagrante na cidade de Sombrio, em Santa Catarina, assim como outros dois suspeitos, membros da organização.
O quarto preso, de 44 anos, foi preso em flagrante na cidade de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele é indicado como o químico do grupo, responsável pela manipulação do entorpecente.
No curso dos trabalhos policiais, também foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão – sendo dez em Belo Horizonte e Região Metropolitana, um em Manhumirim (Zona da Mata mineira) e outros três no estado de Santa Catarina -, resultando na localização de maconha, crack, cocaína, armas de fogo, entre outros materiais de interesse investigativo.
Terceira etapa
A operação decorre de investigações coordenadas pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) visando à desarticulação de uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas em Minas Gerais. As ações policiais têm como alvos os principais fornecedores de entorpecentes que alimentam o comércio de drogas no estado.
De acordo com o investigador Luiz Rossi, a terceira fase da operação representa a intensificação das investigações, alcançando os níveis mais elevados da cadeia de fornecimento de drogas da organização criminosa.
Conforme apurado, o homem de 48 anos possuía uma logística avançada, com vínculos nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso e São Paulo, que funcionavam como base para o ingresso do entorpecente em solo mineiro.
Outras fases
As investigações começaram no fim de 2022, subsidiando a primeira etapa da operação em fevereiro de 2023. À época, os policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão, quando arrecadaram drogas, balanças de precisão, armas de fogo e veículos, sendo ainda presos integrantes da organização criminosa investigada, todos condenados judicialmente. O foco dessa fase foi a central de distribuição de cocaína.
Por meio da análise dos dados e objetos apreendidos, a Polícia Civil teve acesso a conversas do grupo, indicando um novo integrante da organização. Assim, foi desencadeada a segunda fase da operação.
Em cumprimento de mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram barras de maconha com o suspeito identificado, o que resultou também na condenação do investigado. Conforme apurado, o homem demonstrou forte articulação e interlocução com diferentes células criminosas dedicadas ao tráfico ilícito de drogas.
Durante o mês de dezembro de 2023, outras ordens de busca, referentes a essa fase da operação, foram cumpridas.