Luciane Araújo Silva, de 38 anos, foi condenada a 22 anos de prisão em regime fechado, nesta quarta-feira (25), pelo crime de homicídio triplamente qualificado. A mulher é a mandante da morte do marido, Joanis Divino de Almeida, ocorrida em 2019. O homem foi morto dentro da própria casa no bairro Mineirão, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, em julho daquele ano.
A mulher permaneceu em silêncio durante o julgamento no Fórum Lafayette, na capital mineira. Além disso, as testemunhas foram dispensadas. No julgamento, a defesa da mulher alegou que não há provas suficientes que comprovem que ela foi a mandante do crime. O julgamento começou por volta das 8h30 e encerrou pouco após o intervalo para almoço.
Relembre o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o marido de Luciane estava trabalhando quando foi atraído para casa. À época, ela alegou que estava passando mal e que precisava da ajuda dele.
Quando o Joanis chegou em casa, no bairro Mineirão, na região do Barreiro em Belo Horizonte, foi surpreendido pelos assassinos.
A vítima foi agredida com golpes na cabeça e facadas. A Polícia Civil investigou e descobriu que Luciane deixou o companheiro sendo agredido e morto. Depois disso, ela foi para um bar beber cerveja e, em seguida, saiu para comprar um guarda-roupa.
As investigações apontaram que o amante da Luciane, Samuel Felipe de Paixão, de 19 anos, foi quem teria um conhecido na Pedreira Prado Lopes, que fica na Região Noroeste de BH, para matar Joanis.
Samuel já foi julgado e condenado a 18 de prisão e, hoje, quem sentou no banco dos réus foi Luciane.
Conforme a polícia, a mulher queria a morte do marido para receber um seguro de vida no valor de R$30 mil. Além disso, ela também queria ficar com uma casa que estava terminando de ser construída avaliada em R$ 300 mil.