Iniciadas em 2019 após o rompimento da barragem B1 do córrego do Feijão, em Brumadinho, as descaracterizações de barragens da Vale geraram cerca de 20 mil empregos em Minas Gerais, de acordo com dados divulgados pela empresa. O valor é quase que a totalidade dos 20,3 mil gerados no país para esse molde de trabalho.
Desde então, quatro barragens foram descaracterizadas em Minas e outras três no Pará. Outras cinco estruturas, todas em solo mineiro, devem ser encerradas ainda neste ano. Além do Dique Auxiliar na Mina Águas Claras, as estruturas com previsão de conclusão das obras de descaracterização neste ano são: os Diques 3 e 4, da barragem Pontal; a barragem Ipoema, em Itabira e a Barragem Baixo João Pereira, em Congonhas.
Atualmente, segundo a empresa, pouco mais de 4.800 de trabalhadores estão contratados em Minas para dar continuidade ao Programa de Descaracterização.
Metade dos postos de trabalho gerados são nos próprios municípios onde as obras acontecem. “Essa é uma forma de contribuir para a geração de emprego e renda nas localidades impactadas diretamente pelas atividades de descaracterização”, disse a mineradora.
Por meio de nota, a Vale disse que “as obras de descaracterização estão sendo realizadas de forma cautelosa e reafirma seu compromisso de transparência e atuação focada na segurança das pessoas e do meio ambiente”. “A empresa mantém um saldo de provisões de US$ 4,075 bilhões para o Programa de Descaracterização, conforme demonstrações financeiras de 31 de março de 2022”, diz o comunicado.
Fonte: OTEMPO