O ex-jogador Marcelinho Carioca, ídolo do Corinthians, tornou-se alvo de um episódio perturbador ao afirmar ter sido sequestrado após se envolver com uma mulher casada. O relato surgiu em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde de segunda-feira (18).
Segundo Marcelinho, o fato ocorreu devido a um encontro com a mulher em questão, levando o marido dela a descobrir e agir drasticamente. No vídeo, o ex-atleta alega que foi coagido, junto com a mulher, por indivíduos armados. “Me forçaram a fazer aquele vídeo, tanto eu, quanto ela, com um revólver na cabeça”, revelou ao Brasil Urgente.
Marcelinho Carioca enfatizou que a mulher era sua amiga há três anos e que, embora tenha entregue ingressos para um show, não mantinha um relacionamento amoroso com ela. “Eu respeito ela, o ex-marido dela, os dois filhos dela, a família dela”, esclareceu o ex-jogador.
O sequestro, segundo o relato de Marcelinho, ocorreu após o show de Thiaguinho. Próximo à residência da mulher, ele foi abordado por três pessoas armadas, sofrendo uma coronhada na cabeça. Os sequestradores, de acordo com o ex-jogador, não o agrediram fisicamente, oferecendo água e comida.
Durante a coletiva de imprensa, Marcelinho Carioca revelou que os sequestradores exigiram dinheiro e o forçaram a fornecer a senha do celular para realizar transferências. “Queriam dinheiro, mas eu não estava preocupado com dinheiro, estava preocupado com a minha vida e a dela”, declarou emocionado.
A polícia deteve cinco pessoas ligadas ao caso, três homens e duas mulheres, todos vinculados a contas bancárias que solicitaram R$ 30 mil à família do ex-jogador para libertá-lo. A Delegacia Antissequestro orientou que o valor não fosse transferido. O veículo de Marcelinho foi encontrado abandonado em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo.
O desaparecimento de Marcelinho Carioca ocorreu após o show de Thiaguinho na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste da cidade. O caso foi inicialmente registrado como desaparecimento de pessoa e localização de veículo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A situação permanece sob investigação.