Magna Laurinda Ferreira Pimentel, de 42 anos, que desapareceu após deixar sua filha na escola, foi encontrada morta dentro de uma cisterna na casa de seu pai, no bairro Candelária, região de Venda Nova, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (27 de agosto). A informação foi confirmada pelo marido da vítima, Tiago Warley Alves, de 36 anos. “Jogaram na cisterna com requintes de crueldade”, afirmou ele, sem fornecer mais detalhes sobre o caso. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos.
No dia em que desapareceu, sexta-feira (23 de agosto), Magna Laurinda, que trabalhava na área de recursos humanos, deixou sua filha de 3 anos na escola pela manhã. Em seguida, ela foi até a casa de seu pai, no bairro Candelária. No entanto, após deixar a residência, ela não retornou para buscar a filha.
Na segunda-feira (26), três dias após o desaparecimento, o jornal O TEMPO conversou com Tiago Alves, marido de Magna e pai da criança. Ele relatou que Magna estava trabalhando de casa e, após levar a filha para a escola, foi à casa do pai, que havia mencionado estar com dor de cabeça.
“Conversei com ela normalmente pelo WhatsApp até às 15h40, mas às 16h30 ela ficou offline e não deu mais sinal. Ninguém sabe se ela iria embora a pé, de ônibus ou de aplicativo. A Magna nunca havia desaparecido assim, até porque ela sempre tinha que buscar nossa filha na escola às 17h”, relatou Tiago.
O marido também comentou sobre a dor da filha de 3 anos, que continua perguntando pela mãe. “Ela fica perguntando o tempo todo quando a mamãe vai chegar”, lamentou.