Após torcedores do San Lorenzo serem flagrados imitando macacos em direção à torcida do Atlético durante uma partida da Copa Libertadores no estádio Nuevo Gasómetro, o clube alvinegro expressou seu repúdio e criticou a Conmebol por não adotar punições mais severas contra o racismo.
“A luta contra o racismo é permanente e o Galo não pode se calar diante dos diversos e lamentáveis episódios racistas registrados novamente na noite de ontem (terça), na torcida do San Lorenzo, na Argentina”, afirmou o clube em uma publicação no seu site oficial.
O Atlético destacou que esse não foi um episódio isolado, lembrando que casos semelhantes já ocorreram anteriormente. O clube cobrou ações mais enérgicas da Conmebol, entidade responsável pela competição. “Mais uma vez, em partida válida pela Copa Conmebol Libertadores, enquanto não houver punições severas, iremos conviver com esse tipo de situação cruel e desumana”, declarou o clube, classificando os atos como ‘desprezíveis’.
Na edição da Libertadores 2023, o Atlético já havia enfrentado atos racistas em pelo menos dois jogos fora de casa. O primeiro incidente ocorreu na Venezuela, durante uma partida contra o Carabobo, e o segundo em Assunção, no Paraguai, quando o goleiro Éverson foi alvo de insultos racistas na partida contra o Libertad.
Nesta terça-feira (13), o goleiro Éverson já havia exigido punições mais severas da Conmebol para casos de racismo.