Como geralmente acontece em clássicos, o Cruzeiro e Vasco deste domingo (12) foi decidido em um detalhe. Zé Ivaldo se aventurou no ataque e cedeu o contra-ataque que originou o gol do cruzmaltino, o único do jogo. Com o resultado, a Raposa fica a três pontos do vice-colocado, Bahia, e a quatro do terceiro colocado, Vasco.
O clássico entre os clubes que brigam na ponta da tabela entregou o que prometia e se destacou positivamente na rodada, tanto da Série A quanto da Série B.
O Cruzeiro não abriu mão do estilo ofensivo e intenso de jogo. Após sofrer o gol aos 23 do primeiro tempo, a Raposa partiu para o ataque e dominou as ações na etapa complementar. As falhas na finalização impediram que o clube celeste voltasse para Belo Horizonte com pelo menos um ponto.
Agora, a Raposa tem a chance de reencontrar o caminho das vitórias na partida contra a Ponte Preta, na quinta-feira (16), às 16h, no Mineirão, pela 13ª rodada da Série B. Já foram vendidos 50 mil ingressos para o duelo.
O jogo.
As primeiras ações de ataque foram do Vasco, levando perigo à meta defendida por Rafael Cabral em bolas aéreas, mas sem obrigar o goleiro da Raposa a fazer grandes defesas. O cruzmaltino tentou aproveitar o fator casa cheia e trocava passes rápidos. Já o Cruzeiro, quando tinha a posse de bola, trabalhava no meio de campo, buscando espaço na defesa adversária e cadenciando o jogo.
O primeiro lance de perigo da Raposa veio em uma cabeçada de Edu, aos 13 minutos, após cobrança de falta de Bidu pela esquerda. A bola passou raspando a trave direita. O Cruzeiro pressionava a saída de bola adversária, até que Jajá conseguiu roubar a bola do goleiro Thiago Rodrigues, mas o lance rendeu apenas um escanteio.
A Raposa tentou dar a resposta imediatamente e partiu para o ataque. Quase marcou com Edu, que aproveitou rebote do goleiro, mas chutou por cima. O nervosismo e os consequentes erros de passe atrapalharam a raposa após o gol sofrido, e o Vasco ainda teve chance de ampliar a vantagem na etapa inicial.
As equipes voltaram do vestiário sem substituição. O segundo tempo começou truncado. O Cruzeiro tinha posse de bola, mas não passava da intermediária com qualidade para finalizar. O time da casa se sustentava na defesa, aguardando uma oportunidade para o contra-ataque. Para tentar furar o bloqueio cruzmaltino, Pezzolano colocou Rafael Silva e Felipe Machado, nos lugares de Pais e Canesin, aos 15 minutos.
Quase a Raposa empata com Bidu, que recebeu ótimo cruzamento de Geovane e chutou, mas a zaga cortou na pequena área. O Vasco praticamente não ameaçou o gol de Rafael na etapa complementar.
Série B – 12ª Rodada
VASCO 1X0 CRUZEIRO
VASCO: Thiago Rodrigues, Gabriel Dias, Quintero, Anderson Conceição, Edimar, Yuri Lara, Matheus Barbosa (Juninho), Nenê, Gabriel Pec, Getúlio (Raniel) e Figueiredo. Técnico: Emílio Faro.
CRUZEIRO: Rafael Cabral, Geovane Jesus, Lucas Oliveira, Zé Ivaldo, Pais (Rafa Silva), Willian Oliveira, Neto Moura, Fernando Canesin (Felipe Machado), Bidu, Jajá (Daniel Jr.) e Edu. Técnico: Paulo Pezzolano.
ESTÁDIO: Maracanã (RJ)
ÁRBITRO: Anderson Daronco
GOL: Getúlio
CARTÕES AMARELOS: Matheus Barbosa (VAS); Geovane Jesus, Neto Moura (CRU)
PÚBLICO: 63.600
Fonte: otempo