O corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes foi desenterrado e queimado no sábado (19) em Itambé, Pernambuco, após sua prisão pelo assassinato do filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de seis anos. O crime ocorreu em 20 de setembro, quando Maria foi encontrada pela polícia em sua casa com a cabeça do filho em seu colo. A polícia também encontrou um gato agonizando em outro cômodo, levantando suspeitas de um possível ritual macabro. Ao serem confrontados com a cena do crime, os policiais precisaram disparar contra Maria, que tentou agredi-los com uma faca.
Após o incidente, Maria foi levada ao Hospital de Traumas e Emergência Humberto Lucena, em João Pessoa (PB), mas faleceu na quinta-feira (17).
A Polícia Científica de Pernambuco está realizando a perícia no corpo de Maria, com a conclusão do laudo prevista para até dez dias, podendo ser prorrogada. A investigação ficará sob responsabilidade da delegacia de Itambé.
Durante a análise do caso, o perito Arthur Isidoro, da Polícia Civil, informou que o corpo do menino apresentava duas perfurações. Além disso, foram encontrados vídeos de rituais e práticas de degola no celular de Maria.
Nas redes sociais, Maria frequentemente expressava um amor profundo por Miguel, em contradição ao ato brutal que cometeu. Há quatro anos, no Dia das Mães, ela postou uma imagem beijando o filho, acompanhada de uma legenda que dizia: “Aquele amor que nunca se cansa, que nunca se esgota, que não se importa se é assim ou de outra forma… É esse amor que sinto por você e sempre sentirei.”
No incidente do sábado (19), um grupo de pessoas não identificadas invadiu o cemitério onde o corpo de Maria Rosália havia sido enterrado. Eles abriram a cova e queimaram seus restos mortais. O caso continua a gerar comoção e repercussão na comunidade local.