Chega a 40 número de mortos em ataque a casa de shows

O ataque ocorrido em uma sala de concertos nas proximidades de Moscou, nesta sexta-feira (22), resultou em pelo menos 40 mortes, conforme relatos da imprensa russa. Cerca de cinco indivíduos vestidos com trajes camuflados invadiram o local e abriram fogo indiscriminadamente, causando incêndio no local.

Vídeos do momento do ataque circulam pelas redes sociais, mostrando a invasão armada. Mais cedo, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, relatou várias mortes no tiroteio seguido de incêndio na casa de espetáculos. “Hoje ocorreu uma terrível tragédia em Crocus City. Apresento minhas condolências às famílias daqueles que morreram”, declarou o prefeito. O patriarca Ortodoxo Kirill, por sua vez, “reza pela paz das almas dos falecidos”, disse seu porta-voz.

Sobyanin anunciou através do Telegram o cancelamento de “todos os eventos esportivos, culturais” e públicos durante o fim de semana.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou o ataque como “um ato terrorista sangrento”. “Toda a comunidade internacional deve condenar este crime de ódio!”, acrescentou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, no Telegram. Os serviços de segurança (FSB) relataram até agora “um ataque” que deixou pessoas mortas e feridas.

Em relação às acusações de envolvimento, a Ucrânia negou qualquer participação no ataque em um comunicado presidencial. Anteriormente, os Estados Unidos afirmaram não ter evidências de envolvimento ucraniano no incidente.

“Não há, neste momento, nenhuma evidência de que a Ucrânia ou os ucranianos estivessem envolvidos no ataque”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, aos repórteres. “Eu desaconselharia estabelecer um vínculo com a Ucrânia nesta fase inicial”, acrescentou.

A Rússia iniciou uma investigação sobre o que descreveu como “atentado terrorista”.