Celulares de última geração são encontrados dentro de garrafa de café em presídio mineiro

Cinco celulares de última geração foram encontrados dentro do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. A apreensão ocorreu no último domingo, 4 de agosto, durante uma revista realizada pelos policiais penais no alojamento dos presos em regime semiaberto. Os celulares estavam escondidos em uma garrafa de café, mas nenhum detento assumiu a posse dos materiais, que foram confiscados.

De acordo com o boletim de ocorrência, a inspeção de rotina no alojamento dos detentos que trabalham fora do presídio durante o dia e retornam à noite resultou na descoberta de cinco smartphones, um carregador completo, três placas de carregadores, três chips de celular, um fone de ouvido e 16 invólucros contendo substâncias semelhantes a cocaína, maconha e crack. Todo o material foi encaminhado à delegacia de plantão da Polícia Civil.

Posicionamento do Sindppen-MG

O Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG) expressou preocupação com a entrada de eletrônicos no presídio, que abriga detentos tanto em regime fechado quanto semiaberto. Em nota, o sindicato destacou que os materiais ilícitos podem ter sido levados para dentro da unidade por algum detento que utiliza a triagem externa, onde os presos permanecem durante o final de semana. O sindicato criticou a coexistência de presos em regimes distintos, o que, segundo eles, gera dificuldades para os policiais penais que atuam na unidade.

Posicionamento da Sejusp

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que realiza fiscalizações e revistas rotineiras para impedir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais. No domingo, 4 de agosto, policiais penais do Presídio Inspetor José Martinho Drumond apreenderam cinco celulares, um fone de ouvido, um carregador completo, três peças de carregador, e várias porções de substâncias semelhantes a maconha, cocaína e crack. A apreensão ocorreu durante uma revista de rotina em garrafas de café. Nenhum preso assumiu a posse do material, e a unidade instaurou um procedimento interno para apurar o caso administrativamente. O material apreendido foi enviado à Polícia Civil para as medidas criminais cabíveis.