Presidente destacou que bandidos são os responsáveis pelas consequências à população das comunidades nas operações
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a operação policial que terminou com 25 pessoas mortas na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro. Uma das pessoas que morreram foi Gabrielle Ferreira de Cunha, 41, alvejada dentro de casa na Chatuba, comunidade vizinha à que ocorreu o confronto. A polícia afirma que os outros mortos na ação seriam criminosos que teriam reagido aos policiais.
“A esquerda não quer que você se dê conta da realidade do narcotráfico no Brasil. Demonizam policiais e suavizam criminosos como se fossem vítimas e não bandidos cruéis fortemente armados, que desprezam as leis, oprimem, extorquem, ameaçam e matam qualquer um sem o menor receio”, disse o presidente da República em suas redes sociais.
Segundo ele, querem convencer os brasileiros que criminosos que “queimam pessoas vivas em pneus, espancam, matam e esquartejam mulheres” e que usam táticas terroristas “jamais abririam fogo covardemente contra agentes de segurança”.
“É preciso entender de uma vez por todas que os maiores responsáveis pelas duras consequências às comunidades em operações são os próprios bandidos. São eles que decidem enfrentar a lei e colocar a própria vida em risco, bem como a de inocentes, para não pagarem por seus crimes”, disse o presidente.
Segundo ele, os agentes de segurança arriscam suas vidas para proteger os inocentes e é preciso cumprir a lei, enfrentando obstáculos e a “demonização de parte da mídia”
Bolsonaro ainda afirmou que é uma “perversidade” relativizar o certo e o errado e tratar “marginais com extensa ficha criminal” como pobres.
“Àqueles que, no conforto de suas casas insistem em inverter os valores e criticar as forças de segurança por todo o mal que acontece, sugiro que experimentem visitar uma área dominada pelo crime organizado fardado como um policial. Boa noite a todos!”, disse ele.