O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) confirmou nove nomes, dos 23 ministros que compõem o governo federal, e que vão deixar os cargos até 2 de abril para disputar em outubro as eleições para o Senado, Câmara dos Deputados e governos estaduais.
Segundo Bolsonaro detalhou na live desta quinta-feira (10), os ministros que vão sair do governo para concorrer ao Senado são: Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) pelo Amapá; Gilson Machado (Turismo) por Pernambuco; Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) pelo Rio Grande do Norte; Tereza Cristina (Agricultura e Pecuária) pelo Mato Grosso do Sul; e Flávia Arruda (Secretaria de Governo) pelo Distrito Federal.
Os pré-candidatos da atual gestão que vão concorrer ao Executivo estadual são: Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) por São Paulo; Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) pelo Rio Grande do Sul; e João Roma (Cidadania) pela Bahia.
Há também na lista do presidente os pré-candidatos à Câmara dos Deputados: Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) por São Paulo; ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) por Minas Gerais; e ex-ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) por São Paulo.
Bolsonaro também citou na live que Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial da Presidência, vai compor uma chapa ao Senado pela Paraíba como suplente. O presidente não confirmou outros nomes, como o do ministro Marcelo Queiroga (Saúde), que havia ensaiado disputar o Senado pela Paraíba.
“O resto aí não sei se alguém vai querer disputar alguma coisa, mas no momento temos aqui sete ministros confirmados que se afastarão para concorrer ao Senado ou ao governo do estado”, disse o presidente.
“Temos muita esperança no Tarcísio em São Paulo, mas todos esses aqui realmente têm chance de se eleger porque já sai mostrando o que fez aqui no governo, tendo muita exposição. E continuarão trabalhando normalmente até o dia 2 de abril, mas espero que até o dia 31 [de março] estejam desincompatibilizados”, acrescentou.