A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, nesta quarta-feira (28), em Alfenas, no Sul do Estado, a operação Cavalo de Troia, com o objetivo de cumprir mandados contra membros de uma associação criminosa suspeita de praticar roubos à mão armada. Foram emitidos quatro mandados de prisão preventiva, dois de internação provisória de adolescentes e sete de busca e apreensão.
Durante as buscas, um dos adolescentes alvo da operação e um segundo jovem foram apreendidos por ato infracional análogo ao tráfico de drogas. Além disso, as autoridades confiscaram uma grande quantidade de drogas e celulares.
Por que o nome Cavalo de Troia?
Os crimes investigados ocorreram em maio e junho deste ano. Segundo o delegado Antônio Advíncula, que lidera a investigação, o nome da operação, Cavalo de Troia, faz alusão à estratégia utilizada pelos suspeitos.
“Eles criavam contas falsas em redes sociais para negociar com as vítimas a compra de celulares de alto valor, atraindo-as para locais onde os roubos eram cometidos”, explicou o delegado.
As investigações estão focadas em crimes de roubo, cometidos em conjunto, o que agrava a pena, uso de arma de fogo, corrupção de menores e associação criminosa.
A operação Cavalo de Troia envolveu equipes das delegacias de Alfenas e Campos Gerais, com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal de Alfenas.
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