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Acusado de matar sargento Dias quebra hospital psiquiátrico em Barbacena

Welbert de Souza Fagundes, acusado de assassinar o sargento Roger Dias em janeiro deste ano, em Belo Horizonte, está envolvido em mais um crime. A Justiça decretou sua prisão preventiva após ele depredar o consultório de um hospital psiquiátrico. Welbert, que já foi condenado a 10 anos por roubo, agora enfrenta novas acusações.

De acordo com os registros, o incidente ocorreu no Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, no dia 5 de novembro. Welbert teria se revoltado com um diagnóstico médico, momento em que começou a quebrar o consultório. Ele arremessou um computador contra a parede e, posteriormente, resistiu à intervenção de um policial penal que tentava contê-lo. Durante a confusão, ele usou um clipe para tentar abrir as algemas e continuou agressivo, o que obrigou os policiais a utilizar força moderada. Em razão da resistência, Welbert sofreu uma lesão no rosto.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva no último dia 12. O acusado estava internado provisoriamente na Unidade Médico Penal entre 12 de outubro e 6 de novembro para tratamento psiquiátrico, mas foi transferido de volta à Penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas, após o episódio.

A juíza Flávia Generoso de Matos destacou o histórico criminal de Welbert, que inclui homicídio e roubo, e considerou que o comportamento agressivo, mesmo durante internação psiquiátrica, evidencia sua periculosidade. “Trata-se de flagranteado que cometeu crime dentro da unidade destinada ao seu tratamento psiquiátrico, o que demonstra que sua internação não foi suficiente para inibir a prática de crimes”, afirmou a magistrada.

A defesa de Welbert informou que não irá se manifestar. Ele aguarda o resultado de um laudo da Polícia Civil sobre sua condição mental, o que pode determinar sua inimputabilidade. Caso seja considerado inimputável, ele não responderá criminalmente, mas poderá ser submetido a internação psiquiátrica por tempo indeterminado. Até o momento, os peritos não chegaram a uma conclusão definitiva sobre o estado mental do acusado.

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