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Grupo faz 11 reféns durante roubo, foge pela BR-381, e dois morrem após confronto com a PMMG
Na madrugada desta terça-feira (26), quatro homens invadiram uma fábrica de plásticos em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O grupo entrou no local por uma janela, rendeu 11 funcionários e os manteve reféns no armazém. Após agredi-los e roubar notebooks, cartões bancários, documentos pessoais e uma televisão, os suspeitos fugiram em um Ford Ka, iniciando uma perseguição policial que terminou em confronto, resultando na morte de dois deles.
Invasão e fuga
O crime começou por volta das 2h. Apesar das ameaças para que não chamassem a polícia, os funcionários acionaram a Polícia Militar (PM) logo após a fuga dos criminosos. A PMMG enviou uma mensagem de rádio, localizando o veículo em alta velocidade na BR-381.
A perseguição contou com a participação de policiais militares e agentes do Grupo Especializado em Recobrimento (GER). Na altura do bairro Jardim Bandeirantes, em Betim, os suspeitos ignoraram a ordem de parada e continuaram a fuga até que o motorista perdeu o controle do carro em uma rotatória, saindo da pista.
Confronto armado
Após o acidente, os quatro suspeitos abandonaram o veículo. Dois conseguiram escapar e permanecem foragidos. Os outros dois tentaram fugir a pé, mas, durante a perseguição, um deles sacou uma arma e atirou contra os policiais, que revidaram. A dupla tentou se esconder em uma moita, mas foi localizada.
Mesmo cercados, os suspeitos desobedeceram às ordens de rendição e fizeram movimentos que indicavam sacar armas. Os policiais reagiram, atingindo-os em legítima defesa. Ambos foram socorridos e levados ao Hospital Regional de Betim, mas não resistiram aos ferimentos.
Veículo clonado e investigações
O Ford Ka utilizado na fuga foi identificado como furtado e com placas clonadas, sendo apreendido e encaminhado a um pátio credenciado. A perícia da Polícia Civil compareceu ao local para iniciar as investigações.
Os policiais envolvidos no confronto foram apresentados à delegacia e serão submetidos a apuração pela Polícia Judiciária Militar. Em nota, a PMMG afirmou que as ações ocorreram em legítima defesa, garantindo a segurança pública.
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