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Homem é assassinado pelo vizinho no quintal de casa
Uma testemunha contou que o suspeito abraçou a vítima e disse: “vai tomar na cara”, atirando logo em seguida
Um homem de 49 anos foi assassinado com um tiro na cabeça e outro nas costas, no bairro São Francisco de Assis, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, na noite deste sábado (2). O suspeito segue foragido.
A reportagem foi ao local e conversou com Ivone da Cruz Moreira, de 64 anos, que é ex-companheira da vítima, Ildimar Fonseca Oliveira, cujo apelido é ‘Carequinha’. Eles não têm filhos e estavam separados desde 2020.
Ela contou que o suspeito do crime, conhecido como “Marcão” é um inquilino e vizinho dela. A vendedora ambulante contou à reportagem, e também a Polícia Militar, que ela chegou com o ex-companheiro no lote onde todos da família residem.
Ao ver que ‘Carequinha’ tinha chegado, ‘Marcão’ apareceu no quintal, sob efeito de alcool, para tirar satisfação com ele sobre palavrões e xingamentos. Mais cedo eles teriam discutido e brigado.
“Todo mundo com quem você discute, você manda tomar naquele lugar e hoje eu vou calar sua boca”, relata Dona Ivone o que o supeito teria dito a vítima.
Carequinha então respondeu a Marcão que estava cansado e não queria confusão. “Estávamos cansados, não tinhámos almoçado, nem tomado banho e era tarde da noite. Passamos o dia na rua vendendo e buscando mercadoria”, relata a senhora.
Depois o homem, que há cinco anos é inquilino dela, disse que Carequinha nunca mais falaria um determinado palavrão com ele. O suspeito afirmou que ele tomaria na cara e atirou no rosto e nas costas da vítima. O crime ocorreu por volta das 23h.
“Foi uma covardia, porque não houve discussão. Ele não deu chance de defesa para a vítima. E, outra coisa também: ele estava guardando coisas lá de trás”, descreve mencionando desentendimento entre os dois homens no passado.
Após o crime, o homem fugiu e não foi mais encontrado. A vítima ficou morta no quintal de casa. O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML).
“Depois que ele fez o que fez, não tem como eu continuar alugando a casa para ele e para esposa. Porque amanhã pode ser eu, um neto ou bisneto meu”, pontua Dona Ivone.
Fonte: Otempo